Depois de muito pesquisar, tudo o que encontrei mostrou-me claramente que o melhor era meter mãos à obra!
Com bisturis, mini-goivas, limas e outras ferramentas, talhei numa plaquinha de tília uma "amostra" de friso para uma futura moldura. Para começar não está mal! Gostei do resultado.
E já que estava em maré de trabalho, resolvi fazer umas experiências (pequenas),em madeira de samba.
Consegui duas pernas cabriolet que ficaram "quase" perfeitas!
Claro que a madeira ideal para este tipo de trabalho não é esta, mas, a dificuldade de arranjar materiais leva-me, por vezes, a ter que improvisar.
Já tinha percebido que terei que recorrer às compras on-line (coisa que não me agrada, porque não podemos ver os materiais e podemos estar a comprar o que não queremos), único recurso disponível para quem tem a "mania" de trabalhar com "coisas esquisitas"!!!
Mas, entretanto, o resultado das minhas recentes experiências, foi este
e se lhe acrescentarmos umas boas horas de trabalho...
acaba por resultar num objecto (neste caso, uma bandeja)
que foi direitinha para as mãos da Ana Maria Morgado
http://www.am-ambientes-em-miniatura.blogs.sapo.pt/
que é quem o vai transformar numa verdadeira obra de arte! Mal posso esperar para ver o resultado!!!
Li uma vez, algures, que um quadro sem moldura era como uma pessoa sem cabelo!... Achei a comparação plausível mas bastante "démodée"... A pintura vale por si só (quando vale alguma coisa,claro) e a moldura por vezes, quando excessiva, asfixia... por outro lado, as telas, pela sua fragilidade, precisam de protecção. Nada melhor que uma boa moldura para suportar as variações climáticas que provocam expansão ou contração dos materiais.
Mas aí é que está o problema! Uma BOA moldura!... Como não tenho nenhuma que corresponda às exigências e a minha "habilidade" neste mini-mundo ainda não me permitiu abalançar-me para trabalhos de pormenor em talha e consequente folheado a ouro, como convém ao ambiente para onde esta quadro foi pintado, resolvi não o retirar já do "atelier" e deixá-lo repousar por mais algum tempo no seu lugar de nascimento - o cavalete de estúdio.
Como se trata de uma peça com a qual trabalho há mais de quarenta anos, conheço de cor medidas e proporções. Pela primeira vez não fiz projecto desenhado. Parti simplesmente de ripas de tília devidamente calibradas e, peça a peça, fui construindo o cavalete com o maior detalhe possível.
Por fim, colocadas as últimas peças, ficou pronto para servir de suporte à pintura, enquanto a tal BOA moldura não aparece...
Ah! É verdade! Esqueci-me de dizer que a grade de suporte da tela foi feita depois da pintura estar pronta... é que não é nada funcional pintar sobre a tela já montada na grade. Cria-se um desnível de alguns milímetros o que dificulta o desenho com o pincel. É preferível fazê-lo depois da pintura estar pronta e bem seca. A grade foi feita em balsa para não "ferir" a tela.
O alfinete que se vê na fotografia foi a "ferramenta" de que me servi para abrir os furos onde espetei as "tachas" - alfinetes de costureira com que pretendi imitar as tachas que seguram a tela - mas vou ter que os substituir, porque as suas cabeças redondas ficam demasiado salientes.
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