As jarrinhas são em madeira torneada e depois pintadas. A base da pintura são autocolantes para unhas.
O frasquinho é, como habitualmente, composto com peças de bijutaria e um botão de vidro.
Sem grandes inovações nem preocupações técnicas, este é um trabalho simples, que resulta sempre (quase sempre...) e que serve, de vez em quando, para quebrar um pouco alguma monotonia, que surge sempre, quando certas fases do trabalho se tornam mais demoradas e repetitivas.
As medidas destas peças são mínimas, como se pode ver.
Claro! Que distração imperdoável!!! Então, haverá alguma família inglesa capaz de viver numa casa sem jardim de Inverno???
Depois de vários esboços, muita pesquisa e alguns problemas estruturais para resolver, visto que o jardim de Inverno não estava no projecto inicial, resolvi colocá-lo na frente da roombox.
Não tirar a visibilidade para o interior da sala e o remate superior que terá que ser mais alto do que a estrutura inicial, são as duas questões mais difíceis de solucionar.
Decidida a forma da base, comecei por "construir" o mosaico para o chão. Desta vez, as paredes serão colocadas no fim, uma vez que tenciono ir experimentando soluções diversas até encontrar aquela que satisfaça as questões da visibilidade e da inclinação da cobertura.
Desenhei numa base de cartão a quadrícula de orientação e cortei, também em cartão os "mosaicos" . Os mais pequenos são quadrados e os maiores octogonais. Foram primeiro colados, depois pintados. Os intervalos preenchidos com cola de madeira para atenuar o relevo e por fim serão os mesmos intervalos preenchidos com gesso acrílico para simular as juntas.
As várias fases do trabalho
A quadrícula A colagem
A pintura Secagem da cola
O corte da placa com a forma da base
Só falta encher as juntas com gesso acrílico.
Aos poucos, que o tempo não é muito, o soalho lá vai avançando. Feito com ripas de nogueira (cortadas e coladas uma a uma, porque as paredes já estão definitivamente prontas) e depois de desenhadas na base as linhas de orientação, vão-se colocando as "tábuas" do soalho.
Um dos problemas que vou ter de resolver quando acabar, vai ser lixar as ripas para as nivelar, uma vez que não têm todas a mesma espessura, sem danificar a pintura dos lambrins. Como também não têm um tom uniforme, terão que levar uma velatura para esbater essa diferença e só depois poderá ser encerado. Neste momento, prevejo que deverá levar duas ou três camadas de cera, mas talvez precise de mais. Só à medida que o trabalho for avançando se poderá saber.
Depois de algumas (muitas) horas de trabalho, o resultado já me agrada mais.
Foi toda pintada à mão, com acrílicos e médium transparente da DecoArt, para lhe dar textura. Perdeu aquele ar pouco "natural" que apresentava. Acho que está bastante melhor...
Com os Cassels fora, sem nada de "notável" a acontecer por cá, tenho finalmente sossego para me dedicar ao trabalho, que tem andado a ser constantemente "atropelado" pelos últimos acontecimentos.
Esta Arca, feita em tília e com adereços das mais diversas proveniências (Eurominis - dobradiças e puxadores laterais; bijutaria diversa - comprada de propósito ou "achada" em caixas de "lixo" minhas e de uma amiga que me vai fornecendo de bujigangas que já não usa (ou nunca usou)... , tem uma decoração floral impressa em computador a partir de um desenho da Mary Davis, Dover Publishing. Mary_Davis@doverpublishing.com.
Ainda vai ser "repintada" com acrílico para obter um aspecto mais realista.
Quando eu tiver tempo para isso!...
Foi envernizada com verniz cera da Lefranc & Bourjois e... ficou assim (para já!...)
Ontem, de manhã, a confusão acabou e os Cassels fizeram de novo as malas! Respirei de alívio!!! Durante a semana, aos poucos, fui percebendo a razão daquela chegada inesperada. Os pais da D. Madalena tinham uma casa na província, lá para os lados da Maia. Como já estão com bastante idade, resolveram vendê-la e comprar um andar na Avenida da Boavista. Estão mais perto da filha e uma casa mais pequena dá muito menos trabalho. Já não se arranjam criadas como dantes. As coisas estão a ficar diferentes. Agora, as raparigas novas querem todas ir trabalhar para as fábricas!... Mas, adiante. Afinal, o que se passou, foi muito simples. Apareceu um comprador para a casa e eles resolveram aproveitar. Parece que fizeram um bom dinheiro!!! Quase duzentos contos de réis! Desculpem, nesta altura ainda se dizia assim, mas a moeda já há muitos anos que era o escudo, portanto, eles devem ter vendido a casa por duzentos mil escudos. Dá para comprar um andar e ainda sobra muito dinheiro...
O irmão da D. Madalena, que vive em Lisboa, também apareceu cá durante a semana. Veio sozinho (felizmente), para escolher alguns móveis, loiças e roupas de cama. Não levou grande coisa... foi só para recordação. A D. Madalena escolheu uma vitrine e ficou com a maior parte das louças e roupas. Com a família a aumentar, bem vai precisar. O pior, foi que a dita vitrine não coube no andar deles. Agora, as casas têm os tectos muito baixos. Ainda pensaram cortar-lhe os pés, mas ela teve um ataque de nervos e disse que preferia queimar o móvel a vê-lo estragado. Parece que foi herança da bisavó, que era aparentada com uma outra família de ingleses. Não percebi bem.
Mas o que importa, é que o móvel acabou por vir parar cá a casa! Depois de muitas voltas, acabou por ficar na sala de jogo, junto à salinha de leitura. É muito escuro e está completamente fora de moda, mas a Senhora Casssels não quiz contrariar a nora, que como sabem está grávida e agora, chora por tudo e por nada! O Sr. Cassels não achou graça nenhuma ao assunto! Mas isso eu conto depois. (Se ouvissem o que ele disse à mulher por causa do móvel... -Ou eles arranjar um andar maior até ao Christmas e levar aquilo embora, ou o "vitrine do mamã" vai acabar na fogão! A Senhora Cassels nem respondeu.)
Como é bom de ver, no meio disto tudo e com o trabalho em casa da D. Lurdinhas a aumentar de dia para dia, nem pensei em cá voltar. Ontem, para grande surpresa vi os Cassels já de partida. Resolveram aceitar o convite de uns amigos, que têm uma quinta em Barcelos e foram passar lá o mês de Outubro.
Nem pensei duas vezes!... já há imenso tempo que andava para fazer o vitral para a janela do fundo da sala...
O trabalho correu bem e acabei num instante!
Como não é possível fazer um vitral a sério, cortei uma placa de acrílico, pintei com tinta acrílica branca pela parte de trás e pela frente fiz os relevos (imitação das uniões do vidro) com uma tinta branco pérola -Dimension Fabric Paint.
Hoje, estive a acabar um baú. Em tília, tingido em cor de mogno, com "pinturas" florais feitas com découpage. Ainda faltam as ferragens. Já coloquei as dobradiças e dei a primeira camada de verniz cera. Logo que esteja pronto, mostro.
Ah! É verdade! Já me esquecia do mais importante! Aproveitei a oportunidade e resolvi continuar com as obras de fundo. Havia alguns pormenores na montagem da estrutura que, além de não me agradarem, estavam a dificultar o avanço do trabalho. Por isso, resolvi desmontar tudo e aperfeiçoar alguns pormenores.
Espero que desta vez fique melhor!
. Two of my pieces for Arnh...
. DHN Show - Arnhem - Nethe...
. A long time has passed si...
. Cofee time - pastel paiti...
. Miniaturistas - Portugal
. ANA MARIA MORGADO - "AM- AMBIENTES - EM MINIATURA"
. SOFIA - " A MINHA CASA EM MINIATURA"
. SOFIA - " O MUNDO DE ZAPHIA"
. ANA MARIA MORGADO - "ARTES E MINIATURAS"
. ANA MARIA MORGADO - "AM-BONECAS E COMPANHIA"
. ANA NOVO - "ALL TINY DELIGHTS"
. BIBY - "BIBY CASA DE BONECAS"
. MARINA - "CASA DE BONECAS & MINIATURAS"
. ELIS - "MINIS - MY SECOND LIFE"
. MARIA PAULA - "SÈNES EN SEINE"
. Para apreciar
. CRISTINA NORIEGA (móveis e ambientes)
. ALL THINGS SMALL (plantas e flores)
. ANGIE SCARR (miniaturas em FIMO)
. CONNYS POPPENHUIZEN (ambientes)
. FERD SOBOL EDITIONS (móveis)
. LADY JANE (jardins de Inverno)
. MARK TURPIN (arquitectura em miniatura)
. PETER TUCKER (ambientes e mobiliário moderno)